Quando eu disse, no outro dia, que é possível "alcançar certo conforto material trabalhando", refiro-me a um nível simples de exigências ou necessidades. Porque se, para você, conforto material significa morar num apartamentão no Leblon, tal o pessoal das novelas do Manoel Carlos, e nascestes em São Gonçalo, numa família não detentora de bens materiais, meu bem,.....
Isso me leva a uma linha de raciocínio que pode me marcar com a pecha de cruel, mas, o tal conforto espiritual que as religiões oferecem, lançando mão inclusive de todos os meios de mídia, atualmente, não prestam um grande serviço para manter a maioria trabalhando, submetendo-se, conformada?
Defendo-me dizendo que, para mim, o conforto espiritual não está engaiolado nas religiões e não lhes devo nem direitos autorais ou de patente pelo que vem e vai no meu espírito.
Considerando essa complexidade de questões que o viver impõe, principalmente para quem queira dar-se ao trabalho de olhar, temos as possibilidades de militância política, o que nada mais é do que se propor a interferir, de alguma forma e com consciência. E aqui está o meu dilema "PCdoB".
O Partido Comunista do Brasil entrou na minha vida em 1988, quando eu conheci o Kique na escola (esse mesmo que foi candidato a deputado federal este ano). Isto mudou a minha vida. Tenho dúvidas se eu ainda estaria viva se tivesse continuado restrita à vida sob meus pais. Porque estar à disposição do egoísmo "daqueles dois" teria, em mais alguns anos, acabado comigo. Entrar para o Partido na juventude abriu-me uma porta e chamou-me a olhar para a frente.
Hello from Agius.Cloud to the World!
Há 2 anos
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