Poeta do testemunho... da problematização da sociedade...e de belíssimos escritos.

Poeta do testemunho... da problematização da sociedade...e de belíssimos escritos.
Jorge de Sena (1919-1978)

terça-feira, 30 de junho de 2009

O mundo que está sendo desenhado...

...na verdade, correto seria dizer: OS MUNDOS QUE ESTÃO TENTANDO DESENHAR.

O capitalismo desenha um mercado de trabalho completamente desapegado de garantias, para o trabalhador, que deverá ser súper em tudo mas terá de contentar-se com a felicidade e a qualidade de vida, e não ser mercenário e ficar pensando em ser bem remuneradomensalmente pelo que faz! (Dêem uma olhadinha na matéria de capa da revista GALILEU de Julho, que não é nenhum guru econômico, para verem do que estou falando!)

Há também a crescente preocupação com a viabilidade ambiental da nossa vida, a necessidade da contenção de excessos contra o meio ambiente, sob pena de não podermos mais habitá-lo.

Do ponto de vista dos relacionamentos com os outros seres humanos está a onda políticamente correta...
(texto em construção)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

uma quarta-feira, na rua...

Ontem à noite, por volta de umas 21 horas, eu estava na Av. Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, antiga capital da nação, sede de um reinado um dia, tentando pegar um ônibus pra ir à casa de uma amiga,muito amiga. Havia no ponto muitas pessoas e um homem, que me parecia um morador de rua, pedindo dinheiro pra passagem e mostrando um pacotinho, que afirmava conterem seus documentos. Meu ônibus não passava e fiquei uns bons vinte minutos no ponto. Meu dia tinha sido daqueles!!

A certa altura ele começou a dizer que iria se matar, atirando-se na frente de um ônibus. De fato, dirigiu-se ao centro da avenida e deitou-se no chão. Durante uns 3 minutos os motoristas procuraram desviar dele, mas como era horário de grande movimento, logo foi impossível ignora-lo. Dois motoristas de ônibus pararam e começaram a descer, imagino que para retirá-lo do meio da rua. Não sei, não fiquei para ver o desfecho, me incomodava o fato de eu não poder fazer nada para ajudar.

Uma outra amiga minha, mais nova do que eu, no entanto, muito sábia, costuma dizer – com razão – que nós não somos nada, no sentido de que num instante a nossa vida pode se acabar, as finanças mudarem, a vida desestruturar, enfim, tudo é possível. Habitualmente ela lembra isso quando morre alguém, mas ontem eu fiquei pensando sobre essa condição de fragilidade humana que, curiosamente, fazemos questão de ignorar.

O capitalismo e seus incômodos....

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O andamento do projeto

Essa semana o Wanderley e eu temos ido aos órgãos e entidades que, de alguma forma, estão envolvidos ou podem contribuir com a realização do nosso projeto. A prefeitura de são Gonçalo, como sempre, na inércia permanece.

Acho curioso e lamentável o fato de todos estarem falando em presença do poder público, ocupação social das comunidades pra barras as "paradas erradas", e nós pedindo pelo-amor-de-Deus-nos-ajudem venham ocupar e, nada.

Mas somos insistentes e teimosos, e, verdade seja dita, já andamos uma boa parte do caminho. Não lutamos em vão.